
Aparecido Natal de Lima, de 55 anos, conhecido como “Mineiro”, é suspeito de matar o vendedor Jeferson “Japa” Aparecido da Silva Oinge, de 33 anos, em Americana.
O Campinas Notícias teve acesso às imagens das câmeras de segurança do Bar do Mineiro, onde Japa esfaqueou Mineiro no dia 28 de fevereiro.
O motivo teria sido uma desavença no bar. Mineiro teria separado uma briga de Japa com outro cliente, o que gerou um atrito e Japa retornou para esfaqueá-lo. (veja as imagens abaixo)
No entanto, a discussão não terminou neste dia. Japa foi encontrado morto no dia 30 de abril na calçada da Rua França, no bairro Vila Santa Maria, a cerca de 200 metros do Bar do Mineiro.
A partir de então, a Polícia Civil começou a apurar o crime e foi até a casa de Mineiro, mas ele havia fugido.
No dia seguinte ao homicídio, o delegado Lúcio Antônio Petrocelli conseguiu uma prisão temporária contra o dono do bar.
Mineiro só se apresentou à Policia no dia 6 de maio, quando foi preso e levado ao Centro de Detenção Provisória (CDP).
A defesa de Mineiro diz que Japa retornou ao bar e teria dito “cheguei e vim terminar o que comecei”. O dono do bar estava atrás do caixa e atirou em Japa.
Uma reconstituição do crime aconteceu na última sexta-feira (16).

Família e advogada alegam legítima defesa
Os familiares e a advogada de Mineiro, Elisama Rodrigues, alegam legítima defesa.
“Ele estava aqui no estabelecimento dele trabalhando. Não saiu da casa dele. Em nenhum momento ele foi atrás dessa pessoa (Jeferson), a qual havia um entrevero anterior”.
No dia do homicídio, a advogada disse que seu cliente estava atrás do balcão, quando Japa chegou e tentou sacar algo. Ela explica que o entrevero começou quando Mineiro foi apartar uma briga do Jeferson com outro cliente no final de fevereiro.
“Quando ele (Mineiro) colocou os dois para fora, o Jeferson não gostou. Naquela mesma noite, ele voltou ao bar munido de uma faca e esfaqueou meu cliente”, afirma.
Celeridade e trabalho rápido da Polícia Civil de Americana
O delegado Lúcio Antônio Petrocelli disse ao Campinas Notícias que ainda falta oitivas, perícias e encontrar a arma do crime para finalizar o inquérito.
Petrocelli destacou a celeridade e a rapidez do trabalho investigativo da Polícia Civil de Americana, que conseguiu identificar o suspeito no dia seguinte ao crime.
O caso deverá ser levado ao Tribunal do Júri.