
A Polícia Civil, por meio da 1ª DIG – Deic de Campinas, descobriu uma fábrica clandestina de cigarros na cidade de Americana nesta quinta-feira (30). Ao todo, 25 pessoas foram presas pelos crimes contra as relações de consumo e formação de organização criminosa.
A fábrica de cigarros funcionava na Rua do Tecelão, no bairro Werner Plaas, onde toda a cadeia produtiva era realizada, com o maquinário necessário, materiais, produtos já prontos e separados para transporte.
Em Americana, 21 homens foram presos, sendo que 18 seriam paraguaios.
Um grande volume de insumo também foi encontrado:
- 32 palets de embalagens de cigarros com inscrição de marcas paraguaias
- Aproximadamente 6 mil caixas de papelão
- 6 toneladas de fumo
- 59 caixas de cigarros já prontas
- Além de quatro máquinas
Os presos foram levados à sede da 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da Divisão de Investigações Criminais (Deic) de Campinas.
Operação contra fábrica clandestina de cigarros começou em 2024 na cidade de Jaguariúna e chegou em Amparo
A investigação para localizar a fabricação ilegal de cigarros começou em outubro de 2024, quando Gilmar de Souza Oliveira foi preso em flagrante na cidade de Jaguariúna, que fica na Região Metropolitana de Campinas, com cigarros falsificados oriundos do Paraguai.
Desde então, os policiais identificaram cinco endereços suspeitos de participação nos fatos criminosos.
Nesta quinta-feira (30), agentes da DIG-Deic realizaram as diligências nesses locais, sendo dois deles na cidade de Amparo e mais três na cidade de Americana.
Nos dois endereços da cidade de Amparo funcionavam barracões, onde quatro pessoas foram presas.
Em Amparo, a Polícia Civil encontrou farto material utilizado na fabricação dos cigarros falsificados:
- 87 caixas de fumo, totalizando quase 22 toneladas do produto
- Uma prensa
- 32 palets de embalagens de cigarros com inscrição de marcas paraguaias
- Outros materiais e veículos usados no transporte da mercadoria